@simonebrichta
Foi no descompasso em verso.
Eu inversa no voo rasante quase amanhecendo.
Havia atalhos nas voltas em reviravoltas
e giros em círculos nos espaços vazios,
plainando na dimensão
que ninguém sabe o vento
que fecha as pestanas sangrando.
Cinza nos dias de chuva em labaredas
(grandes e extremos excessos)
faziam nuvens no deserto de sal
na carapaça do ovo do óvulo
que ovula e aflora lá fora,
oceano de si, encharcado: de distancias.
Mas em linhas inusitadas e verticais no horizonte
do imenso azul nos ritmos dos tambores
ventam e inventam tessituras no papel de seda
versa lírico no emergir do olhar,
que nas asas de uma árvore bateu forte, em folhas no céu.
Nas ondas do oceano, sanguíneo e efervescente.
Nos segredos, quando declamados? em releituras
bate sem travas
no tecer de um jardim
de terra úmida com folhagens.
1 comentários:
Uau, que lindo!!!
Bom ver nosso blog renascendo!
Um beijo, Simone querida!
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