Mania de Explicação?
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Em 2006, uma amiga querida, Camila Holanda, me presenteou um livro de
Adriana Falcão chamado Mania de Explicação. Logo na primeira página a
autora diz...
Sonhos
Postado por
Flávia Braun
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A minha ausência traduz vestígios de sonhos escondidos na alma. Sonhos que pedem espaço para voar e encontrar um céu, um espaço de concretização. ( Tati Kielber )
Esse tempo de necessária ausência transforma em verso o que sufoca o coração. É preciso adentrar a alma, afugentar-se, pra voltar renovado com o amor em palavras na ponta dos dedos. ( Flávia Braun)
Nem sempre a ausência se configura como um sufoco... Muitas vezes, ela é apenas refúgio ou libertação! É a mola propulsora para novos sonhos que permaneciam sonolentos dentro da alma! ( Tati Kielber )
A ausência de sentido do que escrevo é um mergulho profundo no oceano dos meus dedos. Quando nele desfaleço versos descompassados reabasteço de sonhos incansáveis meu doloroso peito. Sem medo consciente se perde sem peso o meu texto para voar com suas asas agridoces pelos teus desejos. ( @monicacompoesia )
Os textos exprimem desejos que a alma é incapaz de decifrar por si só, pois traduzem em palavras o sentimento do coração. Assim, já não há mais a ausência de sentido - e sim a plenitude de todas as dádivas existentes. ( Tati Kielber )
Versar é extravasar minha essência, alma sensorial. Jogo meus sentidos nas folhas em branco, descolorindo minha pele e pintando essa tez no papel ... sentido ou não, não importa....eu sinto... ( Flávia Braun )
Essência sedutora inteiramente versual escorre da tua boca deslizando feito louca pela pele das tuas folhas de prazer emocional. Corpo presente de desejo imaterial é aquele que provoca uma experiência mágica, sensorial, para provar que a alma está solta, toda, integral, necessariamente só em silencio no teu verbal. Transparência literária que encosta o que se sonha no imaginário do quase real. Não existe fuga quando a invisibilidade é proposital. O repensar é claro e natural. Normal surreal. ( @monicacompoesia )
Alma de versos, cores e rimas... Alma de vestígios incompreensíveis do ser... Alma que exala flores, mesmo na ausência do ser amado... Seria isso tão incompatível à realidade? Talvez, incompatível mesmo seja o não-sonhar... ( Tati Kielber )
A realidade é a fuga da arte. Não entrega e se parte. Fragmenta a magia que cega nos invade. Nos nega a ousadia sem piedade. Encarcera sem pena nossa liberdade. A alma dos versos não aceita ato tão covarde. Não celebra o amor pela sua metade e escolhe a felicidade como a unica espera aceita em sua totalidade. Transcende o físico, redimensiona imagens. O perto pode estar muito longe e o distante nas proximidades. Só o sonhar define o que te cabe da sua vontade. Escolhas. ( @monicacompoesia )
O corpo nômade se movimenta na ausência no ato, aparentemente passivo de acender o pensamento. Os sonhos são porções de terra do desejo. O estar por dentro é tão poderoso que afeta em ondas de palavras quentes o lugar da ausência. Sonhos não precisam de espaço para voar, porque criam suas próprias zonas de voo. E você poeta sabe e tateia esses novos horizontes. Essas linhas e tantas outras são mapas concretos de tua passagem. ( Glória Diógenes)
2 comentários:
Adorei compor essas linhas com vocês queridas!
É sempre uma honra indescritível!
Beijos no coração!! OBRIGADA!
Sonhamos inspirados nestes versos rascunhados por vocês.
Muito bom
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