VI Encontro dos Twiteiros Culturais de Fortaleza
@ETC_Fortaleza de 25/02/2012 http://bit.ly/xE8CBz
@ETC_Fortaleza e Aprendizagem
@simonebrichta
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O Encontro dos Twiteiros Culturais propõe fomentar as tessituras em processos de interação cultural no ciberespaço. Os 140 caracteres são tomados como forma de aprender pela via subjetiva do conhecimento poético; em teia sensível da literatura, fotografia, artes visuais, música e outros fins culturais e educativos.Nesse sábado, 25 de fevereiro, no Encontro dos Twiteiros Culturais de Fortaleza, no Armazém da Cultura, a escritora Ana Miranda, ressaltou que literatura não é catarse. Ana Valeska Maia destacou a necessidade do mergulho, da disposição a leitura do que não está disponível em rede. Assim, podemos considerar os exemplos da fruição em arte, exercício da criatividade e a leitura como experiência de vivência fora do twitter.
Nesse contexto, o ciberespaço é produtivo no sentido de vivência no singular e partilha no coletivo. Para Papert construímos conhecimento com ferramentas por uma comunicação em rede. Segundo o autor, os criadores de experiências em educação progressista careciam das ferramentas que lhes permitissem criar meios significativos de aprendizagem. O matemático faz referência a Dewey, que propõe a vivencia e partilha.
Assim, mediante uma ação cultural que incite à intervenção, bem como, à construção da produção e partilha de habilidades constitutivas, o twitter é tomado como recurso de trocas e aprendizagem, voltado aressignificação da cognição. A construção do conhecimento é menos rígida, com conexões mais abertas, que se modificam com flexibilidade. Dessa forma, o papel da experiência - fora da rede - é aquele de ser um mecanismo funcional na inteligência, possibilitando a renovação do indivíduo.
Goldfarb, citou o exemplo da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, que acabou usando o twiter como fonte de troca com os professores, atingindo um número aproximado de 28.500 seguidores. Glória Diógenes destacou em sua fala as intensidades dos afetos nas redes sociais, na perspectiva da construção coletiva. A partilha no twitter passa assim a ser concebida como um espaço de construção de conhecimentos, como uma proposta de desenvolvimento humano, privilegiando uma relação subjetiva com o mundo.
Ora, para os twitteiros culturais, tuítar também não pode ser debruçar-se no divã. Sobretudo, no prisma de despertar um olhar mais atento ao twitter na esfera cultural, no sentido da criação, percepção e sensibilidade.
Todavia, o twitter é uma galeria sem curadoria. A falta de curadoria na composição artística no ciberespaço - gravita no inusitado - vai além de um único olhar, na esfera do coletivo.
[Simone]
[Simone]
1 comentários:
Grata, meninas!
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