Ao voltar, tudo estava como havia deixado: o chinelo na porta, a toalha embolada, o prato sujo na pia. Era a solidão fotografada.
Não é mais o tempo o que mais temo
Mas a distância que dele me faz prisioneiro
Preso num esperar sem fim
Sem passar, um nunca chegar
A ausência que perdura será substituída por presenças.
Sobe em tua lua e visita minha estrela, que vista de baixo parece lírio, mas que de perto sou eu.
De onde retomar o fôlego que me falta quanto te vejo! Tranças em minha frente como lenço soprado ao vento, meu ar que rarefeito.
Separa apenas o que é meu. Do que lhe dei, quero só o coração.
Imagem daqui
1 comentários:
O tempo, a ausência, a lua de todos nós, o amor que nos impulsiona a seguir em frente...
Bela alma a sua de poeta!
Um abraço carinhoso, Valcir!
Postar um comentário