Nada sei dos rumos
Que mudam em segundos…
Infinitas histéricas
Na vida concreta…
Não se desprezam…
Pétalas de flor.
Por nada saber,
Da vida vivida
Das notas doloridas
Me engasgo em compassos
Rasgados…Como um disco quebrado
Escrevo sobre vento
Morte e amor.
O branco escurece
Em minutos…
Ali está o dito fim do mundo,
Ele é ilusório…
Porque fim é começo
O tempo é circular
E por mais que os ponteiros girem
(No mesmo lugar)
Não gastam…
E as malditas horas…
Insistem em nos levar.
Não sei nada…
Nem da natureza, sei!
Como crescem plantas
O nexo das coisas…
A dimensão que existe
O que existe?
Onde anda o fato…
Se nem o tamanho do Universo
É mensurável.
O que se sabe do certo…
Se todos são estereótipos…
Como uma manada em direção ao abate…
Buscam a perfeição,
Sonham com a perfeição,
Querem a perfeição…
Mas não se dão conta…
Que ele, o tempo
Leva pedaços,
Enruga a pele
E enxuga o que achamos saber.
Não se tira nada da vida…
O que sobra são histórias
Contadas por outros,
Que com o tempo…
Passam a sumir,
Todos vão sumir.
Nada se sabe ao certo…
Tudo é novela,
Fatos exatos…
(utópicos)
Quem criou o mundo?
Existe hoje algum lugar seguro?
Onde andam os reis astutos?
Talvez o tempo os levou,
Os criou…Inventou.
Imagem daqui
1 comentários:
Alguns não tem certeza de como o mundo foi feito ou o que estão fazendo aqui. Eu, apesar de tudo, tenho certezas concretas disso e sou feliz a cada dia por saber. ^^
Beijos, seguindo.
http://eppifania.blogspot.com.br/
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