A noite chegou de manso
Como quem vem pra ficar
Trouxe um véu cobrindo a tarde
E um manto de estrelas pro luar
Trouxe um riso na lembrança
E uma causa pra sonhar.
Na solidão do meu mate
Sussurrei esta canção
Com teu nome entre as ondas
Faz-se mar meu chimarrão
Sem o mel do teu sorriso
Pra adoçar meu coração.
Vi os grilos em melodia
Em parceria com a rua
Vi que a noite fez de estrelas
Seu livro de partitura
Numa orquestra da natureza
Magistrada pela lua.
Quando o brilho dos meus olhos
Fez menção ao horizonte
Um barrete de esperanças
Pra saudade fez reponte
O pôr do sol num sorriso
Retratou o teu semblante.
Noutro mate, noutro verso
Foi-se embora o meu cansaço
Pois tua voz soprou meu nome
No canto suave de um pássaro
Que se aconchegou no ninho
Como te aqueço em meus braços.
E a cuia quedou-se quieta
Bem ao lado da cambona
O vento levou meu beijo
E silenciou a cordeona
Para levar meu olhar
Pra te entregar, minha dona.
A noite chegou de manso
Trouxe um véu cobrindo a tarde
Sussurrei esta canção
Na solidão do meu mate
Retratou-me teu semblante
Num pôr de sol que ainda arde.
[Dom Isidro]
Como quem vem pra ficar
Trouxe um véu cobrindo a tarde
E um manto de estrelas pro luar
Trouxe um riso na lembrança
E uma causa pra sonhar.
Na solidão do meu mate
Sussurrei esta canção
Com teu nome entre as ondas
Faz-se mar meu chimarrão
Sem o mel do teu sorriso
Pra adoçar meu coração.
Vi os grilos em melodia
Em parceria com a rua
Vi que a noite fez de estrelas
Seu livro de partitura
Numa orquestra da natureza
Magistrada pela lua.
Quando o brilho dos meus olhos
Fez menção ao horizonte
Um barrete de esperanças
Pra saudade fez reponte
O pôr do sol num sorriso
Retratou o teu semblante.
Noutro mate, noutro verso
Foi-se embora o meu cansaço
Pois tua voz soprou meu nome
No canto suave de um pássaro
Que se aconchegou no ninho
Como te aqueço em meus braços.
E a cuia quedou-se quieta
Bem ao lado da cambona
O vento levou meu beijo
E silenciou a cordeona
Para levar meu olhar
Pra te entregar, minha dona.
A noite chegou de manso
Trouxe um véu cobrindo a tarde
Sussurrei esta canção
Na solidão do meu mate
Retratou-me teu semblante
Num pôr de sol que ainda arde.
[Dom Isidro]
1 comentários:
Grato pelo carinho escrevinhador... Pelos retratos tirados... Fitados... da alma... Ando com ânsia de letras, com sede de versos, com fome de rimas... Abraço baita e um sorriso cheio de luz...
Isidro
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