A mineira Rita Schultz é membro da Academia Poços-Caldense de Letras, cadeira nº 10, cuja patronesse é Cecília Meireles, e do Portal dos Escritores
A escritora também lançará sua obra, ainda sem data determinada na sede da Brazilian Endownment for the Arts (BEA), na 240 East 52nd St., Manhattan (NY) |
Neste sábado, 30 de abril, às 6:00 pm, a artista plástica, escritora e professora de Literatura Rita Schultz, natural de Poços de Caldas (MG), lançará o livro “Corpo Cindido”, publicada pela Editora Sulminas, uma viagem ao universo da consciência masculina e feminina. Abordando fatos históricos entrelaçados ao longo da narrativa romântica, a obra foi apresentada ao público na Flipoços, em abril de 2010, assim como a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em agosto de 2010. O lançamento terá lugar nas instalações do Mantena Global Care, na 109 Monroe St., 2º andar, no bairro do Ironbound, em Newark (NJ). Ainda sem data definida, a obra será lançada na comunidade brasileira da “Big Apple”, na sede da Brazilian Endownment for the Arts (BEA), na 240 East 52nd St., Manhattan (NY).
A expressão “Cindido”; tendo como sinônimos as palavras “partido”, “dividido” ou “separado”, representa as diferenças da forma de sentir e ver o mundo entre homens e mulheres, mesmo que eles compartilhem a vida, como casais.
“As nuvens refletiam-se intocáveis sobre as águas. A sombra dos bambuzais refrescava o calor do dia parado. Nua, ela mergulhou e as nuvens desapareceram da superfície. Prendeu a respiração por alguns minutos e depois emergiu buscando desesperadamente o ar. Na vida, há muitas coisas boas. Não, não tenho problemas com o meu corpo nu. Você tem?” Pergunta Schultz na obra, ambientada nos anos 1960/1980.
Figura ativa no cenário cultural de Poços de Caldas, Rita é membro da Academia Poços-Caldense de Letras, cadeira nº 10, cuja patronesse é Cecília Meireles, e do Portal dos Escritores.
Na obra “Corpo Cindido” a escritora aborda os hábitos, a cultura e os costumes das pessoas que viviam nas fazendas da região, resgatando as mudanças ocorridas e as dificuldades de adaptação destes personagens que vinham da área rural para a cidade.
“O ambiente é aquele dos casarões e da região produtora de café, e também dos recantos turísticos de Poços de Caldas, Minas Gerais”, explicou Rita.
A autora aborda ainda, como pano de fundo, o lirismo de um amor proibido, valendo-se da descrição do romance sensual entre quatro personagens, e da lenda da pequenina “edelvais”, a flor branca que nasce nas fendas dos Alpes suíços. O título faz referência ao corpo dividido, partido, sem a presença vital do outro que necessita para sobreviver: o feminino em contraste com o masculino.
A partir da transgressão abordada, a autora recria situações do cotidiano da mulher e do homem que, juntos, vão descobrindo a ternura e a beleza do amor. Mas um amor que transgride as leis humanas e do Direito Civil. Seria este amor sagrado ou profano? Proibido ou abençoado? Sobreviverá este amor, aos desígnios do tempo, do preconceito, da dor?
O livro “Corpo Cindido” pode ser adquirido através do portal online da Livraria Cultura São Paulo: www.livrariacultura.com.br ou do website: ritaschultz.com.br ou twitter.com/ritaschultz
8 comentários:
Orgulho imenso, poet'amiga!!! Parabéns, sucesso e volta logo!!!
corpo cindido, um título incisivo, para o livro, espero, implosivo, porque cinde na coletividade do com, na qual somos tanto mais cindidos quanto mais outro de outro somos, inteiros, plenos, plenamente.
resenha instigante...
b
l
A Ritinha é um orgulho!!
Ô vontade de abraçá-la novamente!!!
Beijos
Amigos queridos, obrigada pelo carinho!
Abracos!
Du,
New York está vintage e eu lembrei-me de vc!!
Adorei!!
Obrigada mesmo, querida!
Beijos!
Luis Eustáquio,
estamos sempre a procurar o outro que nos falta! Cindidos!
Abracos!
Suzana,
saudades suas, amiga!
Vanilla,
orgulho maior ainda ter vc como amiga, mesmo que virtual!
Obrigada, querida!
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