Keblinger

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Traços de saudades que se encontram...

| domingo, 8 de maio de 2011

Eu disse: fica. Ela segurava entre os dedos uma réstia daquilo que chamam vida. Chovia muito (Lágrimas escorrem melhor em tempestades). Ela se foi. Os domingos desenham os traços dela. A mãe. [Gloria Diogenes]

Ele disse: Vai. Eu apertava contra o peito aquilo que chamam paixão, com medo que de tão fatigada, fosse fugir... Chovia lá fora e aqui dentro, e morrendo cada pedacinho de mim, fui mesmo assim. Os domingos desenham meus traços vazios da presença dele. O amor. [Du]

Traços de saudades que se encontram...  [Gloria Diogenes]

E ficou. Nos traços dos dias que a saudade desenhou. [Manuel Pintor

E partiu. Nos braços da noite que as estrelas expandiram. E continuaram sonhando... [Du]

E ficaram e partiram, transitando no tempo como se não fossem reais, indo e vindo em cada gesto de amor incondicional. [Rosângela Monnerat]

Imagem daqui 


2 comentários:

{ gloria } at: 8 de maio de 2011 às 18:21 disse...

ficou lindo Dú, Manuel, Rosângela. saudade é vácuo onde assenta a poesia e recria a linguagem.

{ Dulce Miller } at: 9 de maio de 2011 às 14:13 disse...

Modéstia à parte, ficou lindo este post mesmo, Glorinha! :)

Obrigada aos poet'amigos!

 
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