O dia
Adia
a noite [Rafael Bonavina Ribeiro]
A noite adivinha o vinho. [Du]
Em vinho, advinho. [Rafael Bonavina Ribeiro]
Sobriedade de almas, corpos sedentos, sem calma. [Du]
Calma é a sede do corpo, pela solução alcoólica que dissolva o ego. [Rafael Bonavina Ribeiro]
O ego que transborda no copo, no corpo, na copa... [Du]
...no torso, no colo, na calma, clama a chama da vida. [Rafael Bonavina Ribeiro]
A cama chama, em chamas de desejo dor-amor... clamando sentido. Mas por quê? Pra quê? Inominável é o sabor. [Du]
Sabor de boca, de vinho, de sangue e de suor. Sabor que enche o copo, e transborda. [Rafael Bonavina Ribeiro]
...sufocando noites adocicadas de prazer, fazendo valer a vida. [Du]
Fazendo, fazendo, fazendo, fazendo dias e noites, fazendo prazeres e dores. O prazer de fazer, mais do que de ser ou estar... [Rafael Bonavina Ribeiro]
... é o de amar! [Du]
Imagem daqui
3 comentários:
Que rapaz mais desagradável, porém o texto é interessante, gostei da edição Colombina.
Por que desagradável, pierrô?
rsrsrs
Gostei também, intenso!
Ai, socorro... deu calor!!!
Lindamente picante. Inebriante!
bjssss
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