Keblinger

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Re- In- Vento e In- Verso

| quinta-feira, 23 de junho de 2011

Não importa aonde estou,
sempre estive aqui.
O mundo girou,
embaixo de mim. (Rafael Bonavina Ribeiro)

Eu não sei onde estou; sempre me esqueço n'algum lugar...
mas o mundo me contém e eu, contenho o uni-verso...(Flávia Braun)

Apenas um lugar que me cabe, um canto, um centímetro, um milíssegundo de existência. tudo mais é presunção (Rafael Bonavina Ribeiro)

Verdade? Vontade? Bem queria, ouvir o que internamente escuto:
conheço o caminho mas me perco na curva, procurando os atalhos,
volto ao começo intensas vezes, de novo, novamente, outra vez. (Simone Brichta)

poesia é imaginar-se, é sonhar-se, e ser sonhado. Ser unverso, ser partícula de um átomo....tudo podemos ser... e o somos! (Flávia Braun)

No fundo, sempre saberei que não passa de poesia. No fim da noite, não me ajudam os versos. Cabe-me apenas insônia.(Rafael Bonavina Ribeiro)

Poderia voar em versos todas as manhãs, mas preciso saber cantar,- toda a leveza invertida! Invadida na correnteza. Volto água mas me deixo fazer fogo! Movo, vento labaredas,apenas sentidos nos extremos distantes do corpo de espaços vazios, e excessos - que já fiz - morrer.(Simone Brichta)

Morte!? Pois a Morte é a minha vida, vivo para vê-la, vivo para senti-la. Não há nada mais magnífico, que a descoberta. A Grande descoberta. Eureka!! (Rafael Bonavina Ribeiro)


E na sede infundada, aproximo do ser vulnerável; e quando sigo o coração, em todo canto ouço um canto.Então percorro meio natureza, meio do meio.Tenho calos nos olhos de tentar enxergar, ou senão,canso os lábios de não falar; e preciso escutar;
esbugalhar a maledicência; querer: só, sossego desassossegado. (Simone Brichta)

pra sossegar preciso navegar, voar, correr...pelos caminhos da incerteza, pelas raias da loucura.... me torno inverso de mim, me invento e reinvento. Retorno mais sedenta, mais correnteza de rio do saber... quero explorar as delícias, os dissabores e as suspeitas do meu ser... (Flávia Braun)

Acabo deitando, no meu encontro; e falo manso e alto, procurando um ponto; correndo do poço, batendo fundo, levanto do tombo.Sinto o arrepio e fecho os olhos, quero ouvir o som que começa no mar,e quantas vezes volto a mergulhar -dentro de mim - para me achar, sou um ser em constante movimento que algumas vezes sente distancias do eu comigo mesmo.(Simone Brichta)

De mim, em mim, e por mim. Sou deus, meu deus, sou o que afirma a existência, sem a fé não existe divindade. Sem que exista, é impossível de acreditar.(Rafael Bonavina Ribeiro)

sou ondulações e maresia, sou o vento que se distancia... me encontro e logo me perco, sou o interno e a alegria. Dos tombos retorno renovada, das decepções, fortalecida. Sou intensidade, sou saudade... (Flávia Braun)


Imagem: Munch

2 comentários:

{ Dulce Miller } at: 24 de junho de 2011 às 09:05 disse...

Mais um no qual fico de fora... tsc tsc tsc...preciso de um outro computador logo lá em casa! ehehehe

Beijos queridos, ficou LINDO!!!

{ dade amorim } at: 24 de junho de 2011 às 12:11 disse...

Adorei o blog, meninos(as).

Beijo pra vocês.

 
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