Hoje acordei com vontade de saborear uma nova brisa
Prosseguir com serenidade
E degustar o que a vida tem para me oferecer
Você se inclui nisso, é claro, pois nunca te esqueço
Não preciso negar
Seu coração sempre foi o meu bem-querer
Mas, sabe?
Há certas horas em que precisamos nos libertar
Não do que vem de fora
Mas da prisão que nós mesmos criamos
Lá no fundo, eu não te sinto mais meu
Você se foi já há algum tempo
De maneira inevitável
Há um carinho, uma lembrança, uma leveza
Porém, finalmente ouso
Respirar outros ares
Vá sem medo, siga seu caminho
Escute sua intuição
Que te pede para sorrir
Se puder, não se perca de mim
Mande um bilhete numa velha garrafa
E saberei onde te encontrar
Mas hoje eu te deixo ir
Porque também preciso vislumbrar
Um ponto de partida qualquer...
... para mim.
3 comentários:
Muito grata pelo carinho dos poet´amigos do Nostra Dolce Vita!
Uma honra estar aqui...
Beijos, queridos!
Parabéns, Tati!
Lindo poema!
Não deixar a ausência do outro nos ausentar de nós mesmos é uma decisão muito sábia.
Beijos, pra vocês todas do blog.
Deixamos ir, se voltar é porque necessitamos um do outro...se não é porque não existe nem mesmo a lembrança!Lindo!!!
Me encantei e fiquei..
Paz e bem
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