Du escreveu em rosa claro, a Suzana com o rosa mais escuro. |
O encanto, a liberdade e o brilho são seus e se misturam em você, e eles a deixam leve e esta mistura transforma-se em brisa que espalha o cheiro das palavras e das emoções que a cada segundo são escritas.
É com beleza que as palavras correm com o vento e realizam o milagre da aproximação das mentes e dos corações que estão por aí, mas que também estão em mim, traduzidos pelos teus verbos e substantivos, infestados de sentimentos.
São sentimentalidades que brotam em corações desertos, transformando-os em oásis de pura alegria e contentamento. Naquele silêncio que só você pode sentir, na música que toca como brisa suave que anda vagarosamente, surgindo em sua respiração e envolvendo naquela busca constante de formar canções em palavras concretas que parecem flutuar quando dedilhas na vontade de escrever. Não tem forma, nem frases feitas nem destino e parecem estar perdidas nos seus significados e em colocações confusas... E no vai e vem das letras o vento mistura no céu nuvens que descrevem poemas, flores que cantam, pássaros que perfumam e ondas que transpiram luz.
Eu me perco na sua poesia e me encontro nas suas incertezas, que por muitas vezes são minhas também, numa sintonia quase calada, velada de odores e sentidos, capaz de transformar qualquer fraqueza e dor em alegria que transpira afeto. Te vejo sempre onde não posso enxergar, te sinto na canção que me toca e nas nuvens que se afastam abrindo o céu azul, muito azul, me deixando inebriada de sensações mágicas de ilusão. E as palavras percorrem minhas veias como sangue que pulsa dando vida a idéias e letras que simplesmente jorram pelos dedos, que misturadas ao azul se transformam em aquarelas vivas que transmitem sentimentos.
Como o sorriso sincero de uma criança, as letras se unem em um infinito que eu tento traduzir mas não consigo. E então descrevo sentimentos que não têm verbos nem traduções, têm apenas colocações verdadeiras que nos transformam em pequenas seguidoras de poesias e músicas, em palavras que dançam no ritmo das batidas dos nossos corações.
Texto meu em parceria com minha irmãzinha do coração, Suzana Martins - fizemos a nossa dança das palavras - foi publicado na Casa do Escritor no dia 19 de novembro de 2008.
3 comentários:
Brinquei com o tempo agora, rs...
Beijos Duzita que amo!!
Texto lindo e repleto de sensibilidade!!!
Amo o jeito como vocês dançam com as palavras!
Beijos, amadas!
Encantadoras essas moçam que tocam palavras e elas se transformam em música, sinfonia de sensibilidades. Belo!
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