Por te saber tão fora de mim, te chamo calada, quieta nas palavras. (Suzana Martins)
Te encontro no verso, no avesso da minha criação. Te vejo nas linhas escritas, te sinto na palma da mão. Teu cheiro na folha branca do poema-coração... (Flávia Braun)
Por não se ver por dentro desconheces onde moro em silêncio. No seio do teu coração selvagem, doce e intenso. Escrevo em tuas mãos meu livro secreto de sentimento. Leia-me. Você estou lendo. (Monicacompoesia)
Quieta percebo a vida em pedaços fragmentados em ti, chamo pela alegria, mas ela esbarra em ti sentado no meu caminho, esperando que eu passe sem te olhar. Eu passo. Tu ficas, nem me vê... Eu choro. Tu não te importas. Finjo não ver e faço versos. Sobrevivo a mim. Meu silêncio é minha música. (Du)
Mesmo não estando ao meu lado, estás dentro. Tenho em mim muito de ti. Em minhas linhas te jogo e viro ao avesso. Te desnudo, te beijo, te sussurro versando. Letras são pontes de união... (Flávia Braun)
Dentro do verso há o que eu chamo de meu. Dentro da letra há o que sinto... Calada, na madrugada, componho ritmos que pertecem a ti, que está tão longe e tão dentro de mim... (Suzana Martins)
Na calada do verso meu corpo abraça teu avesso poético. Desconexo meu texto se funde com teu universo. Complexo une dois mundos em úmido local secreto. Pela pele confesso, escrevo e nego meu desejo inconsciente e cego. Rota que pelo som o ritmo do teu cheiro enxergo. (Monicacompoesia)
O silêncio escondeu meus versos no teu pensamento. Não sei brincar de esconde-esconde, contar saudade... (Du)
3 comentários:
O silêncio é o fim de todas as coisas... em mim!
Que delícia de versos que escorrem dentro das letras!!
Beijos
Lindo e sensível demais... tal como as autoras!
Beijocas pra vocês!!
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