Simone |
Líquido azul,
vaza e esvazia a caixa.
Fumaça resinosa,
incenso, leva o amargo,
criando teias, ciclo.
Vira água, sede de secar.
Intenso e flexível em fusão.
Sentir o começo,
ficar aberto,
receber o outro.
Um solvente
no espaço dinâmico.
De tudo, passa,
aquece e evapora,
impureza que absorve.
Vazio do início,
para filtrar, o começo.
Gera o ciclo, da ciranda,
das trocas que levam
e voltam a armadura.
Do esquentar depois chover,
nas estações que mudam,
das células, que renovam,
que trocam entre alta e baixa.
Como tudo que pulsa:
para protagonizar,
a própria cena.
Sobretudo
de todas as estruturas
de todas as construções.
Infinito reciclado.
Pensando no pensar,
segue o trilho suspenso.
2 comentários:
Intenso...Grande abraço.
Lindo, querida Simone!
Adoro seus escritos, de coração...
Beijo enorme!!
Postar um comentário