Keblinger

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Do Verbo ao Verso

| domingo, 19 de junho de 2011

Quero da vida um norte, uma rima, e da brancura da flor uma ilusão perdida (Rita Schultz).

Quero que as ilusões em botões de rosa se transformem, que a alegria de criança brote no sorriso destes lábios já cansados... e ávidos por um amor que faça levitar a alma... quero um norte, quero ser forte , quero sorte...(Flávia Braun).

Quero o conforto e o amparo, quero o amor e o afago, quero o calor de um abraço, preenchendo o vazio dos meus braços, um calor que mergulhando no meu olhar saiba que é o seu que vai encontrar, uma luz que, mergulhando em meu sorriso, entenda que é do seu riso que eu preciso, um alguem a quem cante meus medos enquantro desço entre os seus cabelos o carinho suave dos meus dedos... E por fim, quero a mim, com o riso que eu ficar, quando ao longe, num olhar feito em canção, perceber o que quero se achegando ao coração...(Vitor Isidro).

Bem quisera ver as horas no céu
esquecer o relógio,
ouvir os passarinhos, lá fora,
o bem-te-vi e os pardais,
canários e todos os outros mais.
Encontrar com Tistu
menino do dedo verde,
tocando cada canto desbotado
germinando o colorido (Simone Brichta).

Quero da palavra o seu silêncio
e do seu verso o alento
que me cale da sede
e me escreva no vento (Manuel Pintor).

Quero a liberdade de amar
de transpor barreira-tempo-lugar
quero em todo canto estar
e esse sentimento eternizar (Flávia Braun).

Do terno ao eterno, do verbo ao verso, do início ao avesso, a alma parte em viagem que tem na saudade o começo, que sabe onde mora o amor, que reconhece o valor de um sentimento sem endereço, caminho a percorrer nas asas da liberdade, por sentir, por entender, por carinho e por vontade...(Vitor Isidro).

Quero o sol a iluminar meu caminho e da brancura da ilusão perdida, quero tuas mãos para quando eu estiver caindo (Rita Schultz).

E que então, na queda, transformemos-nos em pássaros a voar sonhos que alimentem nosso coração. Nossas mãos, nossos olhos, nossos pés, nossas asas...voando na mesma direção (Flávia Braun).


Imagem:Monet

3 comentários:

{ Flávia Braun } at: 19 de junho de 2011 às 22:45 disse...

Lindo, lindo, lindo!
Ah, como adoro esse patchwork de versos que tecemos: diverso, colorido, infinito... todos unidos pela magia das palavras que nos preenchem!
Obrigada por existirem, poet'amigos!
beijos

Anônimo at: 20 de junho de 2011 às 08:47 disse...

Poesia a mãos infinitas! Infindas poesias!
A vida é doce!

{ Dulce Miller } at: 20 de junho de 2011 às 09:01 disse...

Faço minhas as palavras das lindas poet'amigas que amo, Flavinha e Rita! Adoço e endosso! ;-)

 
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