Keblinger

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Não-humano? E vou-me construindo em vidas... by @ValcirMachado & @ritaschultz

| terça-feira, 4 de outubro de 2011

Queria eu saber amar
Saber amar sem cobrar presença
Sem exigir trocas, nada
Sem esperar o mesmo amor

Queria eu sofrer calado
Acordar ao lado
Sem tantas perguntas 
Apenas feliz por ter chegado

Queria eu não sonhar muito
Não chorar muito
Nada muito!

Queria eu ser um anjo
Um ser encantado, reapaixonado
Pra saber amar certo
Certo como um não-humano.

Chegar e amar assim em quietude, em silêncio como os anjos, né poeta? [Rita]

Amor acima do que eu, humano, posso! Que pena, não!!! Quanto mais escrevo, mais serenos ficam meu dias, que serena fica minha poesia. [Valcir Machado]

A poesia preenche a falta e nos harmoniza, mas não se acomode! Ela exige a paixão da vida em abundância! [Rita]

Verdade... abundância de letras e sentidos! E que não falte harmonia para manter as poesias! [Valcir Machado]


Se é verdade que uma inocente mentira 
pode romper o mais lindo amor, 
Que meu peito escorra dos olhos 
em francas lágrimas de arrependimento.
Nem me importa mais sua crença, se do que sinto bem sei.

E vou-me construindo em vidas,
repetidas vidas,
entre as navalhas dos ensinos a lapidarem o meu ser amorfo.

Nos semblantes difusos
Beiras e bordas desalinham o corpo da alma
Como se renegassem o que somos: uma construção.

Hoje eu quero falar sobre sorrir e sobre nem sempre chorar.
Quero falar sobre um amigo e de como ele foi importante para mim.
Quero falar de um sonho bom.
Hoje eu quero falar sobre desejos...
Sobre flores, liberdades, cores...

Quero também falar do sorriso das crianças, da alegria e de música.
Quero falar sobre a força das tempestades e sobre nunca ir embora.
Quero falar principalmente da poesia das coisas...
E ler um poema para você.

3 comentários:

Anônimo at: 5 de outubro de 2011 às 09:45 disse...

Ficou lindo mesmo Du! Obrigada, querida e também a você Valcir!
Carpe Diem!

{ Manuel Pintor } at: 5 de outubro de 2011 às 22:13 disse...

Que mais de além-humano ser
se não o amor
Se é tão de humano o conceber
aquém de toda a dor?

Anônimo at: 6 de outubro de 2011 às 15:41 disse...

nas mãos do oleiro somos moldados pelo infinito de cada dia.
obrigada pelo carinho da visita, Manuel Pintor.

 
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